Crianças com deficiência conhecem Papai Noel em ação de Natal inclusiva

Com o objetivo de proporcionar um momento inclusivo de Natal, uma ação para pessoas com deficiência foi realizada nesta terça-feira (12) no Shopping Praça Nova. Antes da abertura das lojas, crianças e adolescentes puderam conhecer o Papai Noel, andar de carrossel e aproveitar o espaço temático criado para essa época do ano.

– O shopping já tem diversas atividades ao longo do ano focadas nesse público, como a oficina de Páscoa. Inclusive, para 2024, já estamos preparando a agenda com mais atividades inclusivas porque entendemos que todas as crianças têm direito ao lazer. Sabemos que as crianças têm graus de estímulos e, por isso, procuramos ter esse ambiente mais acolhedor e tranquilo, com uma área exclusiva com menos ruído para eles aproveitarem a manhã com o Papai Noel – afirma Julia Brum, gerente de marketing do Shopping Praça Nova.

Seis crianças da Escola Estadual de Educação Especial Dr. Reinaldo Fernando Coser foram até o shopping para participar da atividade natalina. O grupo foi acompanhado de três professores e duas mães.

– Muitas vezes, ficamos dentro da escola, com poucas oportunidades para participar dos eventos. Quando fomos convidados, com muita alegria, tivemos interesse em trazer as crianças. Até mesmo porque muitos alunos não são de Santa Maria, vêm de outras regiões. Então, diante dessa nossa realidade, tentamos, sempre que possível, trazer os alunos para conhecer os espaços e aproveitar esses momentos importantes – diz a professora, Raquel Santos Pereira Job.

Dentre os alunos, estava Ícaro Saldanha Chaves, de 4 anos. A mãe, Pâmela Saldanha da Costa, 26 anos, monitora de transporte escolar, relata que, para as crianças, foi importante ter o espaço e um horário específico, com o shopping vazio.

O estudante, Gabriel Pilar de Camargo, 17 anos, conta que já tinha visitado o shopping no Natal de 2022. No retorno à atividade neste ano, ele falou que estava amando ver o Papai Noel. A mãe, Elizete Vargas Pilar, aposentada, 62 anos, comenta que a família participa da Associação Bem Viver e sempre busca ir em eventos inclusivos:

– Fazemos parte da associação, que nos convoca para eventos que podemos participar. A cidade tem grupos específicos, mas no geral não é muito acolhedora. Principalmente, na escola, sinto dificuldade nesse sentido, o trabalho de educação especial tem muito a desejar. Eu acho que, para a criança, quanto mais ela viver com o todo, mais desenvolvida e feliz ela vai ficar.